Um ícone de robustez e estilo

Uma C-10 1976 de cor vermelho cereja chama atenção por onde passa. É a caminhonete de Mário Luiz Bertoni, que em Março de 2026 completa 50 anos, estando com seu atual proprietário desde 2005. Acompanhe a história deste Inegociável de rara conservação a seguir

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Inegociáveis Andreza Fernandes
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Há décadas atrás, esta C-10 entrou para a família, quando um tio avô de Mário a comprou na Covibras, concessionária Chevrolet de Vacaria, levando-a para a cidade de Bom Jesus. Por ocasião de seu falecimento, o veículo ficou por longo tempo guardado em um galpão, até ser vendido por familiares.

“Por sorte, consegui comprar de uma outra pessoa e desde então está conosco. Conversei com um amigo da PRF, que conseguiu o histórico do chassi, e foi assim que descobri a origem da C-10. Antes dela, tive a oportunidade de usar diversos tipos e modelos de carros de época, como DKV Vemag, Sinca M Sul, Opala, Maverick, Galaxie, entre outros”, conta ele.

Mário relata que, quando encontrou a C-10, logo se encantou, sentindo que tinha algo de especial na caminhonete. Em seguida, entrou em contato com seu ex-colega de escola e exímio chapeador, Nelson Fiaminghi, que de imediato marcou a data para dar início a pintura. Sem avaria alguma e com nada a ser feito nem na revisão mecânica, tudo nela é original e sem desgaste, devido ao pouco uso durante todos esses anos.

“O rádio original foi removido e encontra-se guardado na caixa, pois pega apenas ondas curtas, de 39/41 metros e AM. Ele foi substituído por um sistema de som discreto, para ser utilizado nas viagens que faço”, explica o dono.

Quanto ao consumo de combustível, a raridade faz em torno de 6 a 6.5km/L, tem motor 261 de 6 cilindros e 3 marchas junto a coluna de direção. Sempre que possível, Mário participa dos encontros de carros antigos de Vacaria, na região e também no estado de Santa Catarina.

O empresário destaca o quanto é divertido viajar com a caminhonete, apesar do pouco conforto. Em cada parada, muitas perguntas sobre ela e sobre como é pegar a estrada com um veículo antigo.

“A geração atual desconhece esses carros, mesmo porque em centros grandes eles já não existem mais. Nessas idas e vindas, são muitas fotos, amizades feitas e conversas em torno da C-10. Viaja comigo o alarme chamado Sansão, meu Pinscher Nº1, fiel companheiro que faz a segurança nas paradas”, finaliza, rindo. 



 

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