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A mãe de coração

Maternidade não significa apenas a gestação e o ato de dar a luz a uma criança

08/05/2017 Especiais Carol Padilha e Matheus Huff Bruna Bueno

Maternidade não significa apenas a gestação e o ato de dar a luz a uma criança. Tornar-se mãe é, na verdade, abrir o coração para outro ser, mesmo que ele não tenha saído do próprio ventre. Esse é o caso da Iene que, junto com seu marido Jadir Roberto, adotaram três crianças que deram sentido à vida do casal.

Desde o início do relacionamento, o assunto sobre adoção esteve em pauta. Ao saberem que dois meninos gêmeos, com poucos meses de vida, estavam disponíveis para serem adotados, Iene e Jadir tomaram a decisão mais importante de suas vidas: a constituição de uma família.

Na época, a burocracia para adotar uma criança era mais simples, o que auxiliou em todo o processo. Os pais, ansiosos, não tinham conhecimento sobre os procedimentos legais de perfilhamento. Por isso, contataram amigos advogados que os ajudaram nesses trâmites, garantindo que os meninos Otavio e Pedro fossem para seu novo lar após nove meses da entrada dos papéis.

O importante é o que a gente sente por eles e o que eles sentem por nós. Eles são bem resolvidos e é nossa responsabilidade contar-lhes as suas verdadeiras histórias”

A ideia inicial do casal era também ter um filho biológico, porém, após algumas tentativas falhas de engravidar, Iene descobriu que precisaria de um tratamento médico para que a gestação acontecesse. A vontade de ter um trio de filhos era latente. Desta forma, ao invés do tratamento, a opção escolhida foi entrar, de fato, na fila de adoção, já que para filiação dos gêmeos isso não foi preciso. Desta vez, procuravam por uma menina.

Depois de nove anos de espera, quando o casal estava quase desistindo, a bebê Maria Roberta, com apenas três meses de vida, chegou e hoje é a princesinha da família. “Hoje compreendemos que a Maria veio no momento certo e que a nossa família está completa”, declara a mãe orgulhosa.

Pelo fato dos pais possuírem pele clara e os três filhos serem de pele negra, alguns olhares de estranhamento e comentários infelizes acontecem diariamente. Mas nessa história não existe lugar para o preconceito ou julgamento. Há espaço apenas para o verdadeiro e puro amor.

Iene, com suas atitudes louváveis, se tornou uma mãe capaz de mudar o cenário dessas crianças para melhor, apresentando-lhes um lar cheio de esperança, afeto e carinho. Hoje, os gêmeos estão com quinze anos de idade e Maria, com dois anos e três meses. O trio a enche de alegria e promete ter um lindo futuro. “Deus me deu os melhores filhos que eu poderia ter. Eles são muito especiais e me sinto realizada como mãe. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, orgulha-se Iene.

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